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terça-feira, 13 de julho de 2010

Se...

...Era apenas uma estória,
digna de calma e medo,
mas nunca de desafio, engôdo
ou para provocar receios...
Não existe pecado na poesia,
veracidade ou mesmo fantasia
nas palavras escritas, naquela estória.
Não tornes fora o líquido
antes de sorvê-lo,
pelo menos um gole,
experimentá-lo...
Existem bebidas bem embaladas,
mas de safras ruins,
de gosto amaro e cheiro fétido...
O meu jeito de contar estórias
pode variar a interpretação de quem lê,
mas nunca vai variar o que me faz sentir
ao transcrever as coisas do coração.
Se não te ofendes, publico em outra
oportunidade, quando permitires...
Mas nunca te afaste ou permita que
receios e inseguranças adolescentes,
contribuam para separar, desunir e
destemperar com sal, aquilo que,
se puro, sabemos a força que tem!
Perdoe-me, minha Rainha.
Eu entendo, mas inconscientemente,
não compreendo.
Mais uma vez, perdoe-me!