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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Um pseudônimo...

Êle disse:
Não gosto de dar a outra face e detesto vingança,


porque minhas mãos são fortes e também machucam.
Mas minha arma é a caneta.
Minha arma mortal são as palavras que saem do meu coração.
A vida é esta roda-gigante, ora estamos em cima,
ora estamos cá embaixo.
Tenho medos, receios e ansiedade,
mas sou otimista sempre.

Estou sempre de bom humor e se choro e quando choro,
só o faço para mim mesmo.
Porque sou homem e preciso chorar.
Nunca me ameace, e jamais minta para mim.
Nunca me imponha uma inverdade.
Em verdade vos digo que estou em paz!
Sou a discórdia e a proposta desta paz.
Sou sorriso.
Sou o barulho do silêncio!
Prazer!
Muito prazer e sinta-se livre!
Eu jamais fui livre...
Este sou eu...
Ela respondeu:
Também não gosto de dar a outra face,
apesar de já tê-lo feito por diversas vezes, reconheço.
E, talvez, por já conhecer o efeito, isso nunca se repetirá.
Minhas mãos não conhecem a violência,
mas minhas palavras também sabem me defender.
Com os altos e baixos aprendo.
Sinto que cada vez fico mais tempo no alto, mas, às vezes vou lá pra baixo,
porém sem medo de lá ficar, pois já aprendi a dar o impulso de subir
e também já conheço os caminhos de voltar.
Bom humor é minha marca.
Chorar?
Não me lembro quando foi a última vez que de tristeza chorei,
mas, de emoção, acho que um pouquinho todos os dias...
Quando me percebo viva, quando sei que aqui estás...
Para mim, alguns pensam que mentem.
Até deixo-os pensar ...
Se muito importante for, posso até desmascarar.
Sou barulho e sou silêncio.
Sou água e fogo, sol e lua, céu e mar.
Liberdade...
O que é mesmo “liberdade”? ....