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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Indescência II



A indecente coragem que tenho
De jamais proibir, mesmo o proibido,
Tem a tua liberdade.
O gosto indecente da tua mais tenra carne,
O cheiro indecente da tua mais fina pele,
O jeito indecente de te falar estas indecências,
Tem a minha voz.
A vontade indecente de segurar-te a cintura,
De tocar-te indecentemente,
De procurar teu ponto mais indecente,
E de fazer-te indecências



Tem o meu peso e força,
Tem o meu calor.
A indecente maneira de fazer-te indecências,
Com indecente liberdade de nunca parar,
Tem a minha calma e sorriso,
Tem o teu prazer.
Toda indecência será praticada!
A melhor das indecências
É fazer-te indecente,
Fazer-te mulher!