A indecente coragem
que tenho
De jamais
proibir, mesmo o proibido,
Tem a tua liberdade.
O gosto indecente da
tua mais tenra carne,
O cheiro indecente
da tua mais fina pele,
O jeito indecente de
te falar estas indecências,
Tem a minha voz.
A vontade indecente
de segurar-te a cintura,
De tocar-te indecentemente,
De procurar teu
ponto mais indecente,
E de fazer-te indecências