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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quanta Alegria!

Quanta alegria!
Muitos risos,
Mas haviam desistências.
O chuveiro não aquecia a água,
Mas o banho não limpava só a alma.
Na água que corria para o ralo,
Havia muito do sal da sensualidade.
Havia muito da espuma da cumpricidade,
Do sabão da imoralidade velada e gostosa,
Havia muito do mel do amor,
Do mel do gozo, do mel do tudo pode!
E corria muita água...
Quanta alegria!